Tratam-se de práticas multiprofissionais , as quais visam a qualidade de vida e envelhecimento saudável trocas sociais, investindo na ampliação do horizonte da vida ativa dos usuários do Hospital Eduardo Rabello.Bem como otimizar as relações sociais e a comunicação entre os indivíduos no meio em que vivem. Seu caráter terapêutico busca a superação de questões sociais, através da participação em diversas oficinas.
sábado, 14 de abril de 2012
Regra do aborto muda e médicos ignoram as leis
Profissionais da saúde desconhecem as situações em que a legislação brasileira permite o aborto. Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), feita na capital, mostra que 97% dos enfermeiros entrevistados; 90,5% dos psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas; e 32,7% dos médicos não sabem quando o procedimento é legal.
Considerado crime no País, o aborto é autorizado pela Justiça desde 1940 em gestações originadas de estupro ou quando a gravidez coloca em risco a vida da mãe. No caso de anencefalia, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a mulher que interrompe a gravidez faz uma antecipação do parto - e não um aborto, já que o feto certamente não sobreviverá.
Entenda o que é um bebê anencéfalo
Veja o que disseram os ministros do Supremo
Conselho de Medicina vai definir critérios para
aborto de bebês sem cérebro em até 60 dias
"O aborto é um tema difícil até para os profissionais da saúde. O desconhecimento é responsável por atitudes discriminatórias e julgamentos das pacientes", diz Gláucia Rosana Guerra Benute, psicóloga do Departamento de Obstetrícia do HC e autora da pesquisa. O estudo, feito com 119 profissionais, foi publicado em fevereiro na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Coordenador do Ambulatório de Violência Sexual e Aborto Legal do Hospital Pérola Byington, da Secretária Estadual de Saúde, Jefferson Drezett atribui o desconhecimento, principalmente, à falta de capacitação dos profissionais. "Não adianta apenas escrever normas. É preciso capacitar, treinar e orientar os profissionais sobre o tema", diz. Ele também critica a formação dos médicos, "que carece de discussões sobre o assunto".
De acordo com Gláucia, além da falta de conhecimento, os profissionais transparecem durante o atendimento objeções morais, religiosas e pessoais sobre o aborto. "Isso dificulta ainda mais a situação para a gestante que está legalmente autorizada a recorrer ao aborto", relata.
Rosiane Mattar, professora do Departamento de Obstetrícia da Unifesp, concorda. "A religiosidade, por exemplo, é uma convicção que pode interferir no atendimento de uma mulher que fez ou vai passar por um aborto."
Direito. Interferências não cabem ao médico ou a qualquer outro profissional da saúde, afirma Drezett. "O médico não tem o direito de emitir parecer ético ou moral sobre a decisão. Ele é só alguém que oferece o serviço de saúde", diz. "Ele pode se negar a fazer o procedimento (autorizado pela lei), mas é obrigado a orientar corretamente a paciente e encaminhá-la ao serviço".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Encontro no Arsenal de Guerra/Caju

Articulação de rede local
Páginas
Passeio ao CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil)

Lazer é também proporcionar qualidade de vida!!
A missa no HEAN

Parceria com PSF Caju
Nenhum comentário:
Postar um comentário